Já aturei caprichos alheios e, houve alturas, em que carreguei o mundo. Tudo parecia pesado, neste chão insignificante de dois tostões. Pediram-me força e tiraram-me a alma; louvaram-me o carácter e ficaram com a glória. Nos campos, nos mares, nos barcos e nas roças, fui submetido à esforços cíclicos, condicionamentos e readaptações constantes. Como tinha a função de carregar o mundo, recebi do mesmo um silêncio apaziguador. De Terra em Terra e de selecção em selecção, construí uma identidade, entre caprichos prazerosos e civilizacionais de domesticação. Cresceram-me as asas, aglutinando heranças para somar espaços e ir mais longe. De pés na Terra, levantei voo ao entardecer como a Coruja de Minerva. Quem disse que um cavalo não voa?! Os valores que me pregaram a partir desta altura foram uns; e, os actos daqueles que me guiaram foram outros. Falaram-me de abundância; mas, deram-me penúria; acreditei na igualdade de oportunidades durante a corrida e fizeram batota no decorrer da mesma. O que sobra são restos da minha geração, entre a fatalidade de morrer na angústia e a inevitabilidade de só exibir sacrifícios. Quem disse que um cavalo não se revolta?!
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