Há alturas que me apetece esconder de tudo e procurar abrigo nos flancos obstruídos da liberdade do Mar torto. De quando em vez apetece-me brincar às cores, como um polvo refilão, e refugiar-me posteriormente, nos lençóis escuros, tranquilos e esventrados da casa. O que eu quero mesmo é, simplesmente, dar umas valentes palmadas ao Mar, como uma baleia enfurecida, em sinal de resposta à preguiceira e insolência de todas as Ostras, Amêijoas e bichos afins. O Mar torto é que fabrica estas aberrações! Definitivamente, as carapaças incomodam-me: são inestéticas; escravizam e mutilam os sonhos. Os seus portadores alimentam-se de restos em decomposição. Tenho medo destes bichos que o Mar torto continua a fabricar envoltos em prisões de si mesmos. Quero nadar contra o Mar torto que continua a fabricar estas fixas criaturas.
A.C
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