A ideia sistematicamente reiterada de que, em democracia tudo é transparente e que a igualdade de oportunidades é um bem adquirido sem necessidade de conquistas diárias, parece-me um autêntico absurdo. Isto é sobretudo mais evidente, num contexto de mimetismo organizacional e institucional como o nosso, que desresponsabiliza em vez de dar confiança e fé aos cidadãos; que desumaniza em vez de socializar; que mata aos bocados, em vez de recriar. Por isso, passámos a vida a fingir, e, a fronteira entre a democracia e a subversão, o direito e a ilegalidade, são ténues e confundíveis propositadamente. O acesso de um lado para o outro desta mesma fronteira é livre, confuso e estimulado, para mais facilmente facilitar a promoção do jogo democrático desigual entre os cidadãos. É uma espécie de jogo de cabra-cega, em que, de um dos lados se posiciona um conjunto maioritário de jogadores de olhos vendados, e do outro, reguilas obstinados, que, nos fintam de todas as formas e feitios. E nós, estamos tão entretidos no jogo, que, de quando em vez, quando envergonhadamente conseguimos tocar num destes reguilas e recebemos um rebuçado como compensação, ficamos embevecidos com a façanha. O pior é que, necessariamente, tem que lá estar sempre alguém, para que o jogo possa continuar, e, possamos dizer ao mundo, que, estamos a jogar, já que, o outro não o pode fazer sozinho. Seria descaradamente BATOTA! Mas não é?! ELES COMEM TUDO E NÃO DEIXAM NADA .
. Bons e Maus Chefes de Coz...
. A Ilusão do Poder de Sãm ...
. O Festim Carnicento dos “...
. Branco mas Pouco Transpar...
. O Curandeiro, o Médico e ...
. Um Príncipe Quase-Perfeit...
. Mexer no Sistema para Mud...
. Os Aprendizes de Feiticei...
. Maxibim